O poliestireno é um material normalmente derivado
do petróleo mais conhecido no Brasil, na sua
forma expandida, pelos nomes comerciais da marca Isopor,
pertencente a uma fabrica que fechou suas portas na
década de 72, e fabricava cumbucas, caixas térmicas
que isolava a intensidade do calor, ou também
na região sul do Brasil é conhecido também
como Estiropor [1] e, em Portugal, sob o nome de esferovite. É usado
como um isolante térmico e elétrico e
na fabricação de objetos plásticos.[1]
O processo específico de polimerização
do estireno, que emprega um gás de expansão
- normalmente, o pentano - gera o poliestireno expandido,
conhecido mundialmente pela marca Isopor ® - marca
registrada que pertencia a BASF no Brasil e, atualmente, é propriedade
da empresa KNAUF Isopor Ltda. O nome Esferovite em
Portugal, foi inventado pela empresa Rep. Esferovite
S.A.
É um homopolímero resultante da polimerização
do monômero de estireno que, à temperatura
ambiente, apresenta-se no estado sólido. Trata-se
de uma resina do grupo dos termoplásticos, cuja
característica reside na sua fácil flexibilidade
ou moldabilidade sob a ação do calor.
Os processos de moldagem do poliestireno são
principalmente a termoformagem a vácuo e a extrusão.
Sob a ação do calor, a resina toma a
forma líquida ou pastosa, moldando-se com facilidade
em torno de um molde. Com o resfriamento após
a moldagem, o produto readquire o estado sólido,
na forma de peças tais como copos descartáveis,
lacres de barril de chope e tantas outras peças
de uso doméstico ou embalagens.
Tipos
Existem quatro tipos básicos de poliestireno:
PS
cristal: homopolímero amorfo, duro, com brilho
e elevado índice de refração.
Pode receber aditivos lubrificantes para facilitar
processamento. Usado em artigos de baixo custo, notadamente
peças descartáveis tais como copos.
PS
resistente ao calor: maior P.M., o que torna seu processamento
mais difícil. Variante ideal para
confecção de peças de máquinas
ou automóveis, gabinetes de rádios e
TV, grades de ar condicionado, peças internas
e externas de eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos,
circuladores de ar, ventiladores e exaustores.
PS
de alto impacto: contém de 5 a 10% de elastômero
(borracha), que é incorporado através
de mistura mecânica ou diretamente no processo
de polimerização através de enxerto
na cadeia polimérica. Obtém-se desse
modo uma blenda. Muito usado na fabricação
de utensílios domésticos (gavetas de
geladeira) e brinquedos.
PS
expandido: espuma semi-rígida com marca comercial
Isopor®. O plástico é polimerizado
na presença do agente expansor ou então
o mesmo pode ser absorvido posteriormente. Durante
o processamento do material aquecido ele se volatiliza,
gerando as células no material. Baixa densidade
e bom isolamento térmico. Aplicações:
bandejas para embalagem de hortifruti, protetor de
equipamentos, isolantes térmicos, pranchas para
flutuação, geladeiras isotérmicas,
etc. Produção brasileira em 1998: 10.000
t.
Nos primórdios da moldagem por injeção,
as resinas de poliestireno foram um fator importante
no desenvolvimento deste processo. Conhecidas desde
1845, estas resinas somente adquiriram grande importância
industrial no início da segunda guerra mundial
e, atualmente, é um dos termoplásticos
mais consumido sendo utilizado em processos de moldagem
por injeção, sopro, termoformação,
laminados, modificados com cargas minerais e fibras
de vidro adquirindo característica de plásticos
de engenharia.
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